Quem nunca foi ao supermercado e acabou colocando no carrinho um monte de pacotes de chips, bandejas de lasanhas, pizzas e nuggets? Eles chamam nossa atenção por vários motivos, a começar pelas embalagens atraentes, por estarem prontos para consumo ou serem de fácil preparação. Mas, por outro lado, os alimentos ultraprocessados, como são chamados, devem ser evitados ao máximo.
Sabe por quê? Porque são alimentos industrializados com altos teores de açúcares adicionais, grãos refinados, sódio e gorduras. Sem falar nos ingredientes químicos que realçam o sabor para torná-los superpalatáveis. Por outro lado, apresentam baixos níveis de fibras, proteínas, vitaminas e minerais. Ou seja, não contribuem em nada para a boa saúde do nosso organismo.
Os alimentos ultraprocessados, em sua maioria, são bem gostosos e os consumimos uma quantidade maior só por conta disso. No entanto, o consumo excessivo desses alimentos está associado a uma série de problemas, incluindo obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e impactos negativos na saúde mental.
Se você ainda não se convenceu de parar de consumir alimentos ultraprocessados, vamos ser mais específicos nos motivos para você deixar de lado esses produtos.
Alto teor de açúcar e gorduras trans
Alimentos ultraprocessados frequentemente contêm níveis elevados de açúcares adicionados e gorduras trans. Esses itens são associados a diversas doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
A ingestão frequente de ultraprocessados pode acentuar os riscos à saúde em pessoas com diabetes tipo 2, que já correm maior risco de mortalidade prematura, principalmente devido a complicações relacionadas à doença.
Pobre teor nutricional
Muitos desses alimentos são pobres em nutrientes essenciais, pois oferecem calorias vazias e contribuem para deficiências nutricionais. Geralmente contêm muitos ingredientes que não são reconhecidos como alimentos, como conservantes e outros produtos químicos.
Presença de aditivos químicos
Repletos de aditivos químicos, corantes e conservantes, cujos efeitos a longo prazo na saúde humana ainda são desconhecidos. Grande parte desses ingredientes não são naturais e que, por isso mesmo, não devem ser consumidos.
Um exemplo são as carnes ultraprocessadas, que não são 100% carne e, sim, uma mistura com vários outros elementos, o que reduz os nutrientes e aumenta as substâncias prejudiciais ao organismo.
Aumento do risco de obesidade
Por conta da alta densidade calórica e baixo valor nutricional, o consumo regular de alimentos ultraprocessados está relacionado ao ganho de peso e a obesidade. Por outro lado, a alimentação saudável, com alimentos naturais e variados, é a base para a prevenção e o tratamento da obesidade e do diabetes.
Por falar em diabetes, clique aqui e leia um artigo nosso que trata de alimentos que ajudam no controle dessa doença.
Estímulo ao consumo excessivo
Por serem supersaborosos, resultado de aditivos e manipulação de sabores, esses alimentos podem levar a um consumo excessivo, o que prejudica o controle das porções. Entre os inúmeros aditivos usados para a produção dos alimentos ultraprocessados estão os corantes, os adoçantes, os emulsificantes e as essências.
Impacto na saúde mental
Segundo estudo publicado no Journal of Affective Disorders, o consumo de alimentos ultraprocessados e mais palatáveis, pode proporcionar um prazer imediato. No entanto, eles também estão associados à depressão e ao sofrimento psicológico.
O estudo relata que esses alimentos, além de descontrolarem a dieta, podem desencadear adaptações neurobiológicas e levar a um comportamento cada vez mais compulsivo. Além de também estar associados a quadros de tristeza.
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