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Jejum intermitente vale a pena? Confira os prós e os contras

9 de setembro de 2022

De tempos em tempos surgem versões de dietas para emagrecer que se tornam moda no mundo todo. Uma delas é o jejum intermitente, que ganhou adeptos em todos os cantos do planeta, inclusive por muitas celebridades. Mas o jejum intermitente vale a pena? Confira os prós e os contras dessa dieta e saiba se ela é válida ou não para você.

Assim como todas as dietas, o jejum intermitente possui prós e contras. Porém, antes de adotá-la, é importante que você saiba os casos em que ela pode ser seguida e outros em que pode representar um risco para a saúde. Esse é, portanto, o primeiro ponto a entender: ela pode ser benéfica para uns e prejudicial para outros.

O que é jejum intermitente?

Vamos começar explicando no que consiste essa dieta. O jejum intermitente é um estilo de alimentação onde se intercala períodos de jejum com períodos de alimentação.  Os períodos de jejum favorecem a utilização dos estoques de gordura como fonte de energia e, dessa forma, acelera a perda de massa gorda.

O período de jejum pode variar de 10 a 24 horas, podendo ser feito diariamente ou somente em alguns dias da semana. Os períodos em que a alimentação é permitida são chamados de janelas de alimentação. Portanto, antes de adotar essa dieta, confira os prós e contras do jejum intermitente.

Prós

– Emagrecimento: esse jejum permite usar todo o depósito de açúcares como combustível e, em seguida, a queima do depósito de lipídios, o que propicia a perda de gordura corporal e, por consequência, peso.

– Auxilia no tratamento e na prevenção de doenças: estudo da Universidade de Surrey, no Reino Unido, aponta que pessoas que aderiram ao jejum intermitente reduziram em 9% a pressão arterial em contraponto ao aumento de 2% daqueles que continuaram a seguir uma dieta mais tradicional e regular.

Outros estudos mostram que a prática aumenta o tempo de sono das pessoas, ajuda a diminuir o nível de açúcar no sangue e inflamações, e contribuí para o controle de doenças do coração e diabetes (ao reduzir a demanda geral por insulina).

Parte da comunidade médica também acredita que esse jejum melhora a regulação imunológica e que deve ser usado na prevenção do câncer, já que estimula a autofagia celular. O corpo decompõe células velhas, danificadas e anormais e as recicla em busca de energia. A autofagia também ajuda o corpo a se livrar das toxinas e pode prevenir o desenvolvimento de células cancerígenas.

– Melhora a função cerebral: de acordo com o departamento de Neurologia da Universidade John Hopkins, nos EUA, o jejum intermitente pode aumentar a taxa de crescimento e desenvolvimento de células cerebrais e tecidos nervosos, o que provoca a melhora da performance cerebral, humor, foco e memória.

Contras

– Adotar sem a orientação médica adequada: essa dieta deve ser sempre orientada por um profissional nutricionista ou nutrólogo, já que nem todo mundo terá benefícios com sua adoção, como por exemplo, pessoas com problemas renais e que tomam remédios controlados.

Devem evitar, também, cardiopatas, grávidas, lactantes, idosos e menores de 18 anos. O acompanhamento médico com monitoramento de taxas e funções corporais por meio de exames laboratoriais é fundamental. Por isso, ao fazer essa dieta, a supervisão de um médico é essencial.

– Problemas hormonais: para aqueles que possuem um estilo de vida bastante ativo e são praticantes de exercícios ou já possuem pouco peso, o jejum intermitente pode causar desequilíbrio nas taxas hormonais. As principais consequência desse desequilíbrio hormonal são insônia, aumento do estresse e problemas na tireoide. Principalmente entre as mulheres, essa dieta pode levar a ciclos menstruais irregulares e até mesmo a problemas de fertilidade.

– Efeitos secundários: entre os possíveis efeitos secundários do jejum intermitente estão dor de cabeça, tontura, halitose, dificuldade para manter a concentração, alterações de outras enfermidades e de absorção de medicamentos pelo organismo.

O período prolongado de consumo zero de calorias pode ser difícil de ser mantido a longo prazo devido à baixa energética, fome e disciplina exigida.  Requer bastante autocontrole, já que os períodos de jejum geralmente são, em média, de 12 horas.

Gostou de saber mais sobre o jejum intermitente? O mais importante, contudo, independentemente da dieta, é você seguir sempre um estilo de vida saudável e procurar por um profissional para orientá-lo. E quer saber quem pode ajudá-lo? A Evero, que é sinônimo de comida prática, saborosa e saudável! Confira em nosso site!